No início conhecida como Babalu, a marca Bebelu começou em Fortaleza, conquistou espaço nas regiões Sul e Sudeste do país e pretende chegar a 200 lanchonetes até 2017
A marca enfrentou dificuldades para ser patenteada devido a um processo da Adams, fabricante do Babalu. Após uma pesquisa, a rede fast-food foi renomeada para Bebelu.Concorrente “mordida-a-mordida” com gigantes do ramo fast-food, a empresa cearense Bebelu conseguiu ocupar um lugar de destaque no setor alimentício nacional. A marca que começou em um carrinho de lanches na calçada, hoje se multiplicou em 80 lojas e conquistou o título de quinta melhor franquia de fast-food do Brasil e a primeira no Nordeste, segundo a revista Pequenas Empresas Grandes Negócios. Apenas no ano passado, o faturamento chegou a R$ 100 milhões.
Expansão
Os planos para o empreendimento são ainda maiores para os próximos anos. A meta é estender para 200 unidades até 2017, adiantou o diretor da Bebelu. “Até final do próximo ano vamos chegar a 100 e entre 2016 e 2017 dobrar esse número”, declarou o empresário.No caminho atual para a expansão há dois focos: consolidar as regiões no norte do país e investir no mercado do Sul e Sudeste. Segundo Roni, apenas nesse mês 10 novas lojas irão ser inauguradas: quatro em Fortaleza, uma no município do Eusébio, uma em Iguatu, duas em Pernambuco e outras duas na Bahia, as primeiras no estado.O empresário atribuiu o sucesso da franquia aos ingredientes dos sanduíches, que segundo ele, são típicos do Nordeste, como frango, carne do sol, filé e frutas. “Antigamente existia muita rejeição para uma marca entrar no Sudeste, mas com a febre de produtos nordestinos, nós conseguimos. E deu certo. Para ter uma noção, o sanduíche mais vendido em São Paulo é de carne de sol com queijo coalho. Nossos concorrentes todos têm produtos básicos”, disse Rony.O empreendedor apontou como outro diferencial o controle total da produção. “Tudo é feito pela gente, desde a ponta. O pão é feito na nossa padaria, por exemplo. Nós temos a logística, a franchising e o call center”.
Por: Wolney BatistaFonte: Tribuna do Ceará